Mrs Dalloway
Mrs. Dalloway é considerado a obra-prima de Virginia Woolf. O romance, que se passa na Londres do pós-Primeira Guerra, descreve um único dia na vida de Clarissa Dalloway, uma dama de nobre linhagem casada com um parlamentar conservador e mãe de uma adolescente. Enquanto prepara sua casa para a festa que dará naquela noite, a personagem é atravessada por memórias e reexamina as escolhas que fez ao longo da vida. O mundo de Mrs. Dalloway ― lembranças, sonhos, arrependimentos e medos ― é evocado no famoso fluxo de consciência de Woolf, em uma linguagem lírica e pungente que fez deste título um dos mais importantes do século XX.
A ingênua libertina
Um verdadeiro tratado sobre a liberdade, o desejo feminino, o casamento e a maternidade, A ingênua libertina foi publicado por Colette em 1909, mas sua leitura em nada nos parece datada ou antiquada. A escritora francesa consegue, com sua protagonista e com uma linguagem lírica e ao mesmo tempo sagaz, fazer um retrato vívido da condição feminina no início do século XX, tantas vezes podada pelas mãos de uma sociedade que exige tudo de mulheres, menos a independência. Nesta que é uma das obras mais espirituosas de Colette, conhecemos Minne, uma menina atrevida e irreverente que sonha em se juntar a um bando de criminosos de Paris e se aventurar pelo mundo ao lado de um grande amor. Mais tarde, já adulta e casada com um primo, mas frustrada com os rumos que sua vida tomou, ela se lança em casos extraconjugais em busca de prazer e descobertas, embora suas escapadas não saiam exatamente como o esperado. Mas, um dia, tudo parece mudar... A ingênua libertina é um romance que traz muito da biografia de sua autora, uma personalidade literária peculiar e virtuosa que desafiou as convenções da sua época e que soube ser original e popular, encantando, assim, a França e o mundo.