Abá Tekokuaba - Sabedoria Indígena

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Abá Tekokuaba — Sabedoria Indígena é uma coletânea que reúne contos de dez autoras e autores indígenas em uma celebração à diversidade dos povos originários e à força de suas narrativas. A começar pelo título — em tupi e em português —, o livro nos convida a atravessar o tempo linear e mergulhar em histórias que nascem da escuta dos mais velhos, do chamado dos encantados, da energia das águas e das florestas. São textos que não seguem moldes coloniais: misturam sonho e memória, crítica e poesia, denúncia e beleza. Cada voz aqui presente é um território de resistência, uma resposta viva ao apagamento histórico, uma afirmação de presença. Com lirismo, força e originalidade, esta obra propõe novos caminhos para a literatura e para a educação, fazendo ver que a sabedoria indígena é múltipla, atual e profundamente necessária.

Biografia dos autores

Adrienne Yuqueri Savazoni é escritora e pesquisadora em retomada de sua ancestralidade indígena. Nascida no Parque Estadual do Juquery, cresceu entre a natureza e a metrópole. É doutora em estudos literários pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), sua pesquisa sobre escrita feminina recebeu os prêmios Construindo Igualdades de Gênero (CNPq/ONU Mulheres) e Unesp de Teses. Publicou Yuqueri, livro de poesias que une épico e lírico, resgatando a memória indígena por meio da palavra tupi-guarani que nomeia o vale onde cresceu.


Cláudia Flor D’Maria é bisneta, neta e filha indígena do povo itaquêra, terras Marajoaras (PA). Nasceu em 1978, em Macapá/AP, em território tucuju e outras nações indígenas. É graduada em letras pela Universidade Federal do Pará, doutora em ensino pela Universidade do Vale do Taquari (UNIVATES) (RS), professora do Instituto Federal do Amapá. Faz parte do Mulherio Nacional das Letras Indígenas e Mizura. Em 2013, lançou o livro de crônicas Remanso das águas (Prêmio Simonzinho Sonhador). Em seguida, publicou Versos Insanos (2017); Álbum Biográfico Guerreira da Ancestralidade (2022), com o qual ganhou o prêmio Jabuti na categoria fomento à leitura em 2023; Contos Indígenas de Pindorama (2023); Sou indígena e A Pororoca (2024) e Urukum - Vozes dos saberes ancestrais indígenas (coleção Raízes Pindorama - 2024). Ainda em 2024 recebeu os prêmios Maré Cheia (Lei Paulo Gustavo) e Cultura Indígena Vovó Bernaldina, representando o Mulherio das Letras Indígenas.

Emelin Frances Lisboa é indígena em contexto urbano e membro do Mulherio Nacional das Letras Indígenas. Graduada em línguas estrangeiras aplicadas às negociações internacionais pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) (Ilhéus/BA), com especialização em design gráfico e direção de arte pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) (São Paulo/SP), dedica-se a projetos indígenas voltados à ressignificação da identidade indígena no Brasil. Seu trabalho visa a fortalecer a consciência histórica e ambiental, promovendo a valorização das raízes culturais como instrumento para a construção de uma sociedade mais consciente e comprometida com a preservação do patrimônio indígena e do meio ambiente.


Eva Potiguara pertence ao povo potiguara sagi jacu, em Baía Formosa/RN. É graduada em artes visuais, com mestrado e doutorado em educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). É professora e pesquisadora do Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy (IFESP/SEEC), atuando nos cursos de pedagogia e letras. É produtora cultural da EP Produções, escritora, ilustradora, contadora de histórias, articuladora nacional do Mulherio das Letras Indígenas, membro da União Brasileira de Escritores do Rio Grande do Norte (UBE/ RN), da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do Rio Grande do Norte (SPVA) e de várias academias de letras no Brasil e em Portugal. Tem livros infantis e de poesia publicados no Brasil e em Portugal. Ganhadora do Prêmio Jabuti 2023 na categoria fomento à leitura e do Prêmio Literatura de Mulheres Carolina Maria de Jesus 2023, do Ministério da Cultura, na categoria Romance.

Iacy Anambé pertence ao povo indígena anambé, do município de Moju/PA. Criada no alto rio Moju. Mestranda em Linguística pela UFPA, graduada em História (UFPA), com especialização em Antropologia (PUC-RJ). É escritora do Mulherio Nacional das Letras Indígenas, autora do livro Arte de Partejar: renascimento dos saberes ancestrais no cuidado das mulheres. Criadora do laboratório de saberes ancestrais Ginecologia Natural Amazônica e pesquisadora/consultora da Amazônida - consultoria, pesquisa e diagnóstico social. É ainda colunista da multiplataforma BT mais Amazônia.
Kaká Werá é escritor e educador do povo tapuia, é uma das principais vozes da literatura indígena no Brasil. Autor de cerca de 18 livros, suas obras promovem a cultura ancestral, espiritualidade e ecologia. Entre seus títulos mais conhecidos estão A terra dos mil povos e Menino-Trovão. Sua contribuição literária rendeu importantes prêmios, incluindo o Cátedra-Unesco (2022) e o Jabuti (2024). Além da escrita, Kaká atua como terapeuta e empreendedor social, também premiado por instituições ligadas ao terceiro setor. Participa de conferências internacionais, difundindo saberes indígenas e promovendo o diálogo intercultural.
Kiolla Errénu é escritora indígena, graduanda em Letras pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), criadora do Projeto Descoloniza, iniciativa que busca promover a valorização da cultura e da literatura indígena, além de desconstruir estereótipos e resgatar as tradições ancestrais de seus povos. Sua trajetória acadêmica e literária reflete o compromisso com a luta pela visibilidade e pela afirmação das identidades indígenas, propondo uma reinterpretação das narrativas históricas. Por meio do Projeto Descoloniza, dedica-se à promoção do conhecimento indígena e ao fortalecimento de um movimento de resistência cultural, integrando suas raízes com a educação contemporânea e as ferramentas digitais, para que se ouça a voz aos povos originários.
Luana Guarani pertence ao povo Guarani M’byá, de Mongaguá-SP, é enfermeira (Salesiano), graduada em serviço social (UNIESP), pós-graduada em serviço social na Saúde Pública (FAVENI/ES), artesã, escritora, cantora e compositora (Prêmio de Melhor Samba-enredo da cidade de Araçatuba-SP). Feminista, ativista da economia solidária e agricultura familiar, dos movimentos sociais e liderança indígena na cidade de Araçatuba e região. É membro da Academia Araçatubense de Letras (AAL), da Associação Indígena de Araçatuba e Região (ASSINDAR), do Mulherio das Letras Indígenas com atuação na equipe de articulação nacional do coletivo. Em coautoria com outras autoras, lançou os livros Experimentânea 1, 2, 3 e 4. É ganhadora do Prêmio Jabuti 2023 na categoria fomento à leitura, com o álbum biográfico Guerreiras da Ancestralidade - Mulherio das Letras Indígenas.

Olívio Jekupé é escritor guarani, artesão e professor. Nasceu em 10 de outubro de 1965, em Novo Itacolomi, e mora na aldeia Kakane Porã, em Curitiba/PR. Escreve desde 1984 e já publicou 30 livros. Três de seus livros — Ajuda do Saci, Kamba’i, A mulher que virou Urutau e O presente de Jaxy Jatere — foram publicados em edições bilíngues, com texto em português e guarani. Também é palestrante e estudou filosofia na Universidade de São Paulo (USP). Quatro dos seus cinco filhos são escritores.


Sony Ferseck, em poesia, Wei Paasi em makuxi maimu, pertence ao povo makuxi. É poeta, escritora, palestrante, pesquisadora. Atualmente, é bolsista de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Roraima (PPGL/UFRR), doutora em literatura pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestre em literatura, artes e cultura regional e graduada em letras/inglês pela UFRR, ex-professora substituta no Instituto de Formação Superior Indígena Insikiran da UFRR. Além de sua pesquisa, ela se dedica às próprias produções literárias, tendo lançado os livros de poesia Pouco verbo (2013), Movejo (2020) e Weiyamî: mulheres que fazem sol (2022), obra semifinalista na categoria poesia do 65º Prêmio Jabuti. É cofundadora, junto com Devair Fiorotti, da primeira editora independente de Roraima, Wei.

Biografia da organizadora

Janaína Senna é editora e tradutora com quase duas décadas de carreira no mercado editorial brasileiro. Responsável pelo catálogo nacional do grupo Ediouro, é mestre e doutora em literatura brasileira e história literária, pós-doutora em crítica textual, e tem larga experiência com a preparação e edição de originais. Já trabalhou em inéditos de Rubem Fonseca, Carlos Heitor Cony, Laurentino Gomes e diversos outros autores contemporâneos; atuou junto com a equipe de especialistas do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB-USP) na fixação de texto dos livros de Mário de Andrade e João Guimarães Rosa; esteve à frente da seleção e publicação anual de livros inéditos de uma parceria da Nova Fronteira com a Amazon, o Prêmio Kindle; coordenou a coleção “Clássicos para Todos”, em parceria com a Saraiva; além de ter traduzido cerca de trinta livros, do inglês, francês, espanhol e catalão, e organizado antologias selecionadas em programas de governo.

Editora ‏ : ‎ Nova Fronteira
Ano escolar: 9
Segmento: EF II
Tema: Literatura indígena, luta por equidade, autoconhecimento, identidade.
Narrativa: Conto
Organização: Janaína Senna
Formato: 13,5 X 20,5
Páginas: 104

 

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